Os mortos chegam pisando com pés de flores tocam violetas temem o brilho das rosas luas de nácar desfazem na grama lúnulas maculas de pólen e as mínimas flores da deslembrança. O silencio agita sombras. O que buscais amados mortos pisando com pés de flores: o odor de dias idos nas magnólias? Raízes de que saudade? Ah delírio de girassol da noite! Só o vento desliza. Os amores-perfeitos (eles buscam) e outros de azulada memória. Dora Ferreira da Silva Poesia Reunida (1999)
A minha vida é um abismo De dúvida e pessimismo, Quando ouço o meu coração. Mas se ouço o meu pensamento, É também um firmamento De fé e resignação. Por isso, entre o céu e o abismo, Com as nuvens do Cepticismo, Meus dias correndo vão... Da Costa e Silva
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